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quarta-feira, 24 de março de 2010


Então somos amigos confessos. Nas confidências nos apoiamos e nos curamos das feridas impostas pela saudade do que vivemos ou do que ainda sonhamos viver. Tu me acolhes em tua sombra e me aquece as lembranças de quando eu era menino livre pelas calçadas de casas e cumpria o cômodo trajeto até a escola. Eu te devo a ausência de lágrimas de mais um dia. A falta de dores no peito e nos ombros, pois foram expulsas pelo teu carinho. Eu tento brandamente mostrar a riqueza que és. A pureza que escondes nesse teu olhar de sol quando se põe. Eu timidamente me aproximo de ti e espero. Espero que sejamos descobertos pelo destino teimoso. Ou pelos anjos do amor em suas nuvens. Pois somos amigos. Doces amigos da ânsia perpétua de um grande amor. Ate que possamos ser libertos da amizade e eu caminhe até ti para saciar minha sede de tua boca encarnada.

(Leometáfora)

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